quarta-feira, abril 06, 2011

Carne

Sempre achei um bocado irónico que se usem senhas do talho nas filas de espera do médico.

sábado, janeiro 01, 2011

Seriedade

Há certas coisas que conseguem desviar-nos a atenção por completo do que estamos a fazer ou provocam o riso quando não há razão aparente para tal. É o que acontece, no meu caso, ao tentar ler esta notícia.

"Olha, o Ahmadinejad foi esbofeteado.. HAH!"

Até podia ser a notícia mais séria de sempre, o que interessa é que utilizaram uma variante de esbofetear, é o suficiente para deixar de prestar atenção ao conteúdo da mensagem.

Em alternativa, poderiam também ter utilizado as palavras gandulo, calhou-lhe ou ainda a expressão encher o bandulho.

Assistência técnica

Aqui há coisa de uns dias fiquei sem acesso à Internet. Pensei:
"Lá está isto a ir abaixo, vou fazer outra coisa qualquer e volto daqui a bocado." Fui.
Voltei. "A situação ainda está na mesma, vou ver se tenho algum problema."
Verifico tudo de que me lembro e concluo: "O modem morreu outra vez e vai ter de ser substituído como aconteceu há um ano ou dois.


Telefonar para linhas de assistência técnica não me agrada particularmente, por várias razões. Para começar, são sempre conversas bastante longas (desta vez foram 3 chamadas com uma média de duração de 20 minutos cada [!]), e aqui uso o termo conversas muito ao de leve, porque 90% do tempo é passado em fila de espera, enquanto se aguarda que os tipos façam qualquer coisa ou que nos encaminhem para o departamento XYZ.
Outra, a música que colocam enquanto se espera é sempre, de péssima qualidade sonora (eu sei que é pelo telefone, mas vá lá, esforcem-se um bocadinho), de um péssimo mau gosto e tem a duração de 15 segundos (faz loop, again and again and again).
Somos sempre atendidos por um(a) brasileiro(a) (não tenho nada contra, mas acho curioso falar com tanta gente do Brasil ao telefone, já na Telepizza é a mesma coisa), que nos trata como se fossemos uns completos imbecis que nem sabem ligar uma televisão, quanto mais um computador. Percebo que mais vale partir do princípio de que o cliente é burro e ir explicando tudo ao mais pequeno detalhe (e agora não se esqueça de inspirar!), mas é tão chato.
Depois, os horários da equipa técnica que fica de aparecer em casa são sempre um pouco abrangentes, do género "Algures entre as 15:00 e as 19:00", "Estão aí entre as 19:00 e as 23:00", ou telefonarem quase às 01:00 a perguntarem se ainda queremos que passem por cá, como aconteceu da última vez.
E ainda as desculpas muito pouco convincentes de erros no sistema informático, quando se telefona para lá no dia seguinte a perguntar porque é que a tal equipa técnica não apareceu.

Bom, após uns 3 ou 4 dias sem acesso à Internet, lá aparece um tipo para resolver o problema.
Vinte segundos após contemplar a coisa, vira-se para mim e pergunta:

- De onde é que vem a Internet, daqui?
- Sim.
- É que o cabo está desligado.


Ora, ainda bem que tirei um curso de redes informáticas. (pelos vistos deveriam era ter-me tratado como um imbecil ainda maior pelo telefone)