domingo, outubro 15, 2006

Catástrofe!

Mais um record do Guiness frustrado... Após cerca de 10 anos a praticar a arte de não ir ao grego, eis que hoje aconteceu a desgraça.
2016 aqui vamos nós.

P.S. - Nada como acordar com vómitos e diarreia para animar uma manhã de domingo.

segunda-feira, setembro 11, 2006

11 de Setembro

Mas agora temos de comer com documentários sobre o 11 de setembro todos os anos? Já não bastou o tempo de antena que ocupou em 2001... Já sabemos como é, aviões, pum, caiem as torres.
Isto há pessoas a tentar seguir o fio à meada das suas novelas, séries, o belo do episódio dos Malucos do Riso. Ora, onde é que eu meti o email do Provedor do Telespectador?

domingo, julho 30, 2006

Igualdade

Toda a gente sabe que existem 3 tipos de email.
  • Spam : Publicidade a torto e a direito.
  • Chainmail : Emails com bodegas a que alguém, que não conheces de lado nenhum, acha piada e manda pra todas as pessoas na lista de contactos.
  • Wanted: Emails que realmente te interessam. Estes constituem 0.5% de todos os emails.
Aqui há uns tempos recebi um chainmail que me alertava sobre as dificuldades que as pessoas com deficiências tinham no dia-a-dia e isto pôs-me a pensar. E que tal apimentar um pouco a vida dos deficientes? Vidas chatas já eles têm, por isso o que precisamos é de lhes aumentar as dificuldades.
Podiamos pedir aos fabricantes de lixívia para fazerem garrafas iguais às de água, os cegos iam passar horas de diversão a tentar descobrir qual das garrafas matava a sua sede e qual delas matava.
Outra mudança agradável era inventar a "Cadeira de Roda", nada melhor para alegrar o dia do que equilibrarmo-nos numa cadeira com uma só roda.
Espero que o governo não se esqueça dos deficientes e implemente umas medidas deste tipo para ânimo de todos esses coxos de Portugal!

segunda-feira, junho 19, 2006

Menina estás à janela

No outro dia ia jurar que tinha visto (ou se calhar foi dos comprimidos que precisam de receita médica, coisa que eu não tenho, que ando a tomar faz dois meses) um anúncio a uma nova telenovela da TVI onde um dos personagens está nos atentados de 11 de setembro nos EUA. E usam mesmo imagens reais dos ataques na novela.
Ora, acho isto de extremo bom gosto, aliás, meti-me a pensar e tenho pena de não trabalhar como argumentista pois lembrei-me de uma ideia que vou tentar vender à estação televisiva.
Já se sabe que para ser uma novela TVI o título tem de ser o de uma música ranhosa, por isso, a minha novela vai-se chamar "Menina estás à janela". A acção passa-se em 1942 no campo de concentração de Auschwitz e vamos poder acompanhar todas as peripécias e situações bem humoradas dos protagonistas Zé Tó e Tó Zé, gémeos idênticos de origem alentejana que dão por si enclausurados pelos nazis. Torturas, câmaras de gás, desmembramentos, toda uma panóplia de situações hilariantes que vamos poder presenciar nesta divertida novela da hora do jantar.
A ver se encontro nalgum arquivo televisivo umas imagens duma miúda júdia qualquer a olhar pela janela duma sala de tortura antes de ser morta para usar no genérico.

quinta-feira, junho 08, 2006

Profissão de sonho: Cangalheiro

Exactamente, os cangalheiros é que têm ali um belo tacho, vejamos as vantagens.
  • Nunca há desemprego no sector, porque há sempre tansos a morrer.
  • Exercício físico a abrir as covas.
  • Os clientes não mandam vir nem reclamam.
  • Se fizermos asneira, como pôr os mortos na campa errada ou arrancarmos um braço ao cliente, ninguém sabe.
E onde é que eu tiro o curso profissional de cangalheiro, perguntam-me vocês? Isso é o pior, só entram para uma posição destas num cemitério se tiverem alguma cunha (ou um acidente rodoviário).

quarta-feira, junho 07, 2006

A arte de fingir interesse

Se há coisa de que me orgulho de fazer bem, é de ser um mestre em fingir-me interessado nas conversas com que nem o Papa se rala. Por isso decidi dar aqui umas dicas para todos aqueles que ainda não aperfeiçoaram esta actividade, muito útil no local de trabalho, aulas ou mesmo entre amigos.
Obviamente, dependendo do teor da conversa, reage-se de forma diferente. Se a pessoa está a contar algo que é suposto ter piada, nunca é cedo para começar a guardar potência na gargalhada. Enquanto ela está a falar é imperativo que nós, o fingidor profissional, comecemos a pensar em coisas que não têm absolutamente nada a ver com a conversa. Aquele programa na TV que a achámos muita piada, aquela situação estúpida, etc.
Também ajuda pensar:
"Este(a) tipo(a) não faz a mínima ideia de que me estou a cagar para o que está a dizer."
Se, por outro lado, a conversa for alguma desgraça que aconteceu ao primo do tio do avô da vizinha do terceiro esquerdo do prédio do amigo, temos de tomar outras medidas. Não pensem em nada que possa causar riso, pensem antes em coisas do género:
"F*da-se, mas quando é que este(a) se cala? Nunca mais chego a casa". Trânsito, ordenado, arroz de pato, ajuda tudo a ficar deprimido. É também muito importante franzir os olhos e fazer o comentário "Xi!" e "Eh!" ocasionalmente para parecermos realmente interessados.
Seja qual for o conteúdo da conversa é crucial memorizar alguns nomes ou datas e usá-los em mini-frases para dar ainda mais veracidade à coisa. Exemplo:
Pessoa Chata: "... e depois o primo do Tiago, o João, foi ao..."
Interrompe-se a conversa com:
Fingidor: "O João é o primo do Tiago?"

Um aspecto que ajuda à concentração é o de pensar no que se tem de fazer mais logo / amanhã / esta semana, enquanto a pessoa fala.
E pronto, depois do chato se ir embora, basta apagar qualquer vestígio do que ele disse da nossa memória e estamos prontos para outra.
Espero que estas dicas básicas vos ajudem no dia-a-dia.

P.S. Odeio arroz de pato.

quinta-feira, maio 25, 2006

Em memória de...

Quando alguém morre ou há uma daquelas desgraças a que já estamos habituados, há sempre o pessoal a fazer os minutos de silêncio e tal. Pois eu declaro já aqui que quero o tratamento precisamente oposto!
No meu funeral quero que as pessoas que lá vão (se é que vai alguém), comecem aos berros o mais alto possível durante 1 minuto.
Já imagino na televisão, durante o funeral da fadista Marisa:
"Vamos agora fazer um minuto de ruído em memória da fadista."
Espero que a moda pegue, só é pena eu não estar cá pra ver... ou melhor, ouvir.