1º Incidente de estúpidez incrível

Era uma curiosidade daquelas que são incluídas nos manuais de maneira a tentar passar a ideia de que "ah a matemática é fixe e tal". O texto dizia qualquer coisa do género "Isto é tão giro! Pega na tua máquina calculadora e insere o número 50708, coloca a máquina ao contrário e vais ver a palavra bolos! UAU". Assim que acabei de ler aquilo dei por mim muito pouco convencido.
"Que raio, como é que isso é possível?", pensei eu, "Porque é que haviam de se dar ao trabalho de adicionar essa funcionalidade estúpida às máquinas calculadoras?".
Mesmo certo do falhanço que aí se aproximava, lá fui buscar a máquina, inseri o número e coloquei a máquina ao contrário.

Ainda fiquei uns tempos à espera até pegar na máquina, olhar para o ecrã e ver lá o 50708 que tinha inserido. Após mais umas tentativas frustradas decidi mandar a curiosidade às urtigas e ir fazer coisas mais produtivas, convicto de que os tipos que escreveram aquela parte da página estavam completamente embriagados quando o fizeram.
E foi nisto em que acreditei plenamente até ter a próxima aula de matemática, altura em que pelos vistos, toda a genta tinha percebido aquilo menos eu.
2º Incidente de estúpidez incrível

Ao menos na história da máquina, o equivoco desfez-se em menos de uma semana. O que não se pode dizer desta fantástica prova de destreza mental.
Também quando era puto, não sei ao certo a idade, e apareceu por aí o primeiro filme do Batman realizado pelo Tim Burton, houve a coisa do costume. Programas na televisão a falar do filme, anúncios nas revistas, entrevistas, etc. E em todas essas ocasiões lá estava o símbolo do Batman.
Ora, desde o primeiro instante em que pus os olhos em cima do raio do símbolo, que apenas conseguia ver o amarelo.
Sempre me pareceu esquisito o Homem-Morcego trazer no peito, todo orgulhoso, um desenho de uma boca aberta com dentes grandes e de forma cómica.
Era pouco normal, mas enfim, se é maluco para andar vestido de morcego, porque não?
E foi preciso sair a sequela do raio do filme para eu chegar à conclusão de que afinal estava prali um morcego algures.
Moral da história, continuo a ver a boca aberta com dentes amarelos e só depois o morcego.
8 comentários:
jj... não tens solução... nem consigo comentar...
(fizeste-me 'ir-às-lágrimas'...)
Naquilo da calculadora culpo a escolha de palavras dos tipos, há "ao contrário" e "de cabeça para baixo" bolas. Se tivessem usado a segunda não tinha havido problema. (pelo menos é o que eu gosto de pensar)
No outro caso não arranjo ninguém para culpar.
"Não aviso cabeças!!!"
:/
Morcegos... graaandes.
Afinal...
https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/64092_10152447553110425_1912652137_n.jpg
:D
Para os matemáticos:
https://lh3.googleusercontent.com/-lX8025TA0eI/Tt__sLqbPsI/AAAAAAAAAY0/kLom3mOR3PI/BatmanOnGoogle.png
;)
Morcegos - sistema de ecolocalização:
http://www.youtube.com/watch?v=0Igj7bRIpTQ&t=27m7s <- The Enemies Of Reason - Slaves to Superstition
"The term echolocation was coined by Donald Griffin, whose work with Robert Galambos was the first to conclusively demonstrate its existence in bats in 1938."
^ Yoon, Carol Kaesuk. "Donald R. Griffin, 88, Dies; Argued Animals Can Think", The New York Times, November 14, 2003. Accessed July 16, 2010.
^ D. R. Griffin (1958). Listening in the dark. Yale Univ. Press, New York.
Mais informação: http://en.wikipedia.org/wiki/Animal_echolocation#Bats
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