quinta-feira, novembro 11, 2010
domingo, agosto 29, 2010
Ciência!
Hoje pus finalmente em prática uma experiência que andava a querer fazer desde há uns tempos para cá.
Foram planeados 3 testes em áreas diferentes, passemos ao relatório:
Teste 1
Zona: Cabeça
Ideia inicial: Isto parece uma boa ideia, deixa só ver se há vídeos de pessoas a tentar isto na internet... Ok, acho que prefiro manter o meu escalpe intacto.
Resultado: Teste cancelado.
Teste 2
Zona: Cara
Ideia inicial: Isto parecia mais inteligente há uns dias atrás.
Resultado: Dói e é estúpido.
Teste 3
Zona: Barriga (área à volta do umbigo)
Ideia inicial: Epah, já que tenho aqui as bandas de cera, experimento. Se calhar era melhor aparar a zona primeiro não?... Bah que se lixe!
Resultado: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!! *pausa para respirar* AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!
Conclusão:
Fazer a barba ou rapar o cabelo com lâminas até que nem é assim tão mau.
Nota: Planear experiências semelhantes com creme depilatório e body groomer e comparar resultados.
Foram planeados 3 testes em áreas diferentes, passemos ao relatório:
Teste 1
Zona: Cabeça
Ideia inicial: Isto parece uma boa ideia, deixa só ver se há vídeos de pessoas a tentar isto na internet... Ok, acho que prefiro manter o meu escalpe intacto.
Resultado: Teste cancelado.
Teste 2
Zona: Cara
Ideia inicial: Isto parecia mais inteligente há uns dias atrás.
Resultado: Dói e é estúpido.
Teste 3
Zona: Barriga (área à volta do umbigo)
Ideia inicial: Epah, já que tenho aqui as bandas de cera, experimento. Se calhar era melhor aparar a zona primeiro não?... Bah que se lixe!
Resultado: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!! *pausa para respirar* AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!
Conclusão:
Fazer a barba ou rapar o cabelo com lâminas até que nem é assim tão mau.
Nota: Planear experiências semelhantes com creme depilatório e body groomer e comparar resultados.
domingo, agosto 08, 2010
Grátis: Brinde!
Há uns belos anos atrás, ao comprar um pão de forma ou um pacote de iogurtes (não me lembro de qual deles foi), fui agraciado com uma oferta. Uma oferta que entretanto ficou esquecida no topo dum armário e só há coisa de 3 dias voltei a dar com ela.
Arma de arremesso duma tribo qualquer? Ferramenta para uma tarefa incrivelmente específica? Obra dum tipo sem nada para fazer que decidiu colar um autocolante e isto num produto qualquer para lixar a cabeça de quem o decidisse levar para casa? Lixo? Artefacto alienígena?
A única coisa, realista, que me ocorre é ser um pisa-papéis, mas quem é que ia oferecer uma coisa dessas na compra de pão ou iogurtes? Nem sequer é pesado. Mas também quanto peso é que é preciso para segurar uma folha de papel?
O problema é que, tanto na altura como agora, não sei para que é que isto serve. Quando dei por mim a coçar a cabeça enquanto o tentava perceber, olhei para a embalagem em procura de respostas e só lá estava um autocolante com "Grátis: Brinde!" escrito, o que parece querer dizer que nem os tipos que o estavam a oferecer sabiam para que servia. Nem sequer tem nenhuma marca ou sinal a indicar quem o fez.
Mas até que ficou bonito assim, iluminado com o flash.Arma de arremesso duma tribo qualquer? Ferramenta para uma tarefa incrivelmente específica? Obra dum tipo sem nada para fazer que decidiu colar um autocolante e isto num produto qualquer para lixar a cabeça de quem o decidisse levar para casa? Lixo? Artefacto alienígena?
A única coisa, realista, que me ocorre é ser um pisa-papéis, mas quem é que ia oferecer uma coisa dessas na compra de pão ou iogurtes? Nem sequer é pesado. Mas também quanto peso é que é preciso para segurar uma folha de papel?
sábado, agosto 07, 2010
Maravilhas da tecnologia
De facto, consegue aproximar-te do produto, mas acaba por se derrotar a si própria porque, de tanto olhar para ela, nem se repara no que estão a vender.
terça-feira, agosto 03, 2010
sábado, julho 31, 2010
Mais um dia como os outros
T a conduzir, J no banco da frente, E deitado no de trás.
E: *murmúrio inteligível*
*J vira-se para trás*
J: O quê?
E: Cara é o país onde mais gente morre de repente.
*J vira-se para a frente*
T: O que é que ele disse?
J: Cara é o país onde mais gente morre de repente.
*A viagem decorre normalmente até ao destino*
E: *murmúrio inteligível*
*J vira-se para trás*
J: O quê?
E: Cara é o país onde mais gente morre de repente.
*J vira-se para a frente*
T: O que é que ele disse?
J: Cara é o país onde mais gente morre de repente.
*A viagem decorre normalmente até ao destino*
segunda-feira, julho 12, 2010
Desgraça
Foi estilhaçada à poucos instantes uma das poucas coisas cuja explicação ainda preferia acreditar que era magia. Ao abrir uma pasta de dentes nova, olhei lá para dentro e deu para perceber perfeitamente como é que fazem as riscas sair direitinhas. :<
domingo, julho 04, 2010
Os putos são tão inteligentes
Ah que maravilha é ser puto! Nenhuma obrigação ou responsabilidade e a capacidade de acreditar nas coisas mais estúpidas que é possível serem imaginadas.
Se calhar por ver muito episódio dos Simpsons de seguida, com o Homer a levar porrada de tudo o que é sítio, veio-me à cabeça a noção que tinha de ossos partidos quando era miúdo.
Não ter partido nada na vida (tirando a tola uma vez, mas já pós desmistificação da ideia) nem ter ninguém chegado a partir fosse o que fosse na altura (família, amigos, nada) deve ter contribuído bastante para a criação da teoria.
Para mim, era uma coisa literal. "Fulano partiu um dedo." = O dedo foi fisicamente separado do resto do corpo.
E era para isso que serviam as ligaduras e gesso, para que o membro / dígito recuperasse a ligação (e já agora uma maneira fácil de não os perder).
E esta explicação aplicava-se a tudo o resto, braços, pernas e... cabeça. A cabeça era a única coisa que fazia vacilar esta crença, acreditava que parti-la era o mesmo que ser decapitado. No entanto não fazia muito sentido, se assim era, porque é que não se andava com gesso no pescoço, mas sim com ligaduras no topo da cabeça? Se calhar era para isso que haviam aquelas coleiras brancas e grandes. Além disso «se se "partir" a cabeça, não se morre?», pensava eu.
Felizmente, quando finalmente a parti no parque de estacionamento do... *sigh* Continente, já tinha percebido que as coisas não eram bem assim, ou era capaz de ter ficado bastante preocupado.
Ainda nessa altura, o vizinho do terceiro andar, teenager dono do seu nariz era uma espécie de ídolo da malta, por se dignar a brincar com o pessoal (grandes sessões de Monopoly que se deram nas escadas do prédio, com o tabuleiro esgotado e espectadores de volta), talvez por não ter grande escolha, na rua era tudo muito mais novo do que ele. Nutria por ele uma espécie de admiração, gigante (alto já de si, quanto mais para minorcas), aspecto quase adulto, parecia saber o que fazia e do que falava.
Esta interacção deu origem à teoria de que quando se chegava aos 18 anos se abria uma porta no cérebro e uma dose extrema de sabedoria e conhecimento vinha por aí fora.
Estava claramente destinada ao falhanço.
No entanto, e apesar de já não acreditar nisso na altura, quando chegou a data dei por mim a pensar:
"Não... continuo o mesmo idiota."
Se calhar por ver muito episódio dos Simpsons de seguida, com o Homer a levar porrada de tudo o que é sítio, veio-me à cabeça a noção que tinha de ossos partidos quando era miúdo.
Não ter partido nada na vida (tirando a tola uma vez, mas já pós desmistificação da ideia) nem ter ninguém chegado a partir fosse o que fosse na altura (família, amigos, nada) deve ter contribuído bastante para a criação da teoria.
Para mim, era uma coisa literal. "Fulano partiu um dedo." = O dedo foi fisicamente separado do resto do corpo.
E era para isso que serviam as ligaduras e gesso, para que o membro / dígito recuperasse a ligação (e já agora uma maneira fácil de não os perder).
E esta explicação aplicava-se a tudo o resto, braços, pernas e... cabeça. A cabeça era a única coisa que fazia vacilar esta crença, acreditava que parti-la era o mesmo que ser decapitado. No entanto não fazia muito sentido, se assim era, porque é que não se andava com gesso no pescoço, mas sim com ligaduras no topo da cabeça? Se calhar era para isso que haviam aquelas coleiras brancas e grandes. Além disso «se se "partir" a cabeça, não se morre?», pensava eu.
Felizmente, quando finalmente a parti no parque de estacionamento do... *sigh* Continente, já tinha percebido que as coisas não eram bem assim, ou era capaz de ter ficado bastante preocupado.
Ainda nessa altura, o vizinho do terceiro andar, teenager dono do seu nariz era uma espécie de ídolo da malta, por se dignar a brincar com o pessoal (grandes sessões de Monopoly que se deram nas escadas do prédio, com o tabuleiro esgotado e espectadores de volta), talvez por não ter grande escolha, na rua era tudo muito mais novo do que ele. Nutria por ele uma espécie de admiração, gigante (alto já de si, quanto mais para minorcas), aspecto quase adulto, parecia saber o que fazia e do que falava.
Esta interacção deu origem à teoria de que quando se chegava aos 18 anos se abria uma porta no cérebro e uma dose extrema de sabedoria e conhecimento vinha por aí fora.
Estava claramente destinada ao falhanço.
No entanto, e apesar de já não acreditar nisso na altura, quando chegou a data dei por mim a pensar:
"Não... continuo o mesmo idiota."
terça-feira, junho 22, 2010
Prioridades
"O primeiro-ministro mandou, de imediato, uma mensagem de parabéns aos jogadores da selecção." SIC Notícias 21/06/10
Ainda bem que os políticos agem rapidamente nas coisas que realmente interessam, não se pode deixar os tipos da selecção à espera. Têm mais que fazer.
Ainda bem que os políticos agem rapidamente nas coisas que realmente interessam, não se pode deixar os tipos da selecção à espera. Têm mais que fazer.
segunda-feira, junho 21, 2010
sábado, junho 19, 2010
quinta-feira, junho 17, 2010
Dança... do contra?
Ontem, lá estávamos nós, tendo acabado de beber um sumo no café do costume, o meu de ananás, o do Emanuel de morango, quando ao sair reparo na folha de papel e penso:
"Que tradução tão estúpida! Pena não ter aqui nada para tirar fotos."
Hoje, lá estávamos nós, tendo acabado de beber um sumo no café do costume, o meu de laranja, o do Emanuel de morango, quando ao sair reparo na folha de papel e penso:
Um portátil para tirar fotos na rua? Nada mais cómodo, prático e fácil de transportar!
Chego a casa, pronto a gozar com a pessoa que escreveu aquilo, mas antes decido fazer uma pesquisa... Bolas, fica para a próxima.
"Que tradução tão estúpida! Pena não ter aqui nada para tirar fotos."
Hoje, lá estávamos nós, tendo acabado de beber um sumo no café do costume, o meu de laranja, o do Emanuel de morango, quando ao sair reparo na folha de papel e penso:
"Espera aí, tenho aqui o portátil, vou tirar uma foto para verem como isto é estúpido."
Um portátil para tirar fotos na rua? Nada mais cómodo, prático e fácil de transportar!
Chego a casa, pronto a gozar com a pessoa que escreveu aquilo, mas antes decido fazer uma pesquisa... Bolas, fica para a próxima.
quarta-feira, junho 16, 2010
Ainda mais coisas que odeio
- O local onde estagiei. Uma empresa que não faço ideia como se mantém em negócio, quanto mais estar em expansão. Onde todos, menos os estagiários, pareciam estar a fazer coisas em tudo opostas a trabalhar. Desde jogar World of Warcraft em rede (virando cuidadosamente o monitor 5º para a esquerda de modo a "enganar" os estagiários), a acompanhar com canto uma guitarra eléctrica (com amplificador, microfone e tudo) a basicamente não fazer nenhum, chegando ao ponto de não perceber qual era a função de um dos funcionários.
- Lençol para um lado, edredão para outro. Ou como eu gosto de lhe chamar, o mistério que perdura desde a minha infância. Não percebo se é da maneira como durmo, do modo como dou voltas na cama, ou seja lá o que for. Mas a verdade é que, invariavelmente, o lençol acaba sempre por cair todo para o meu lado esquerdo e o edredão (ou manta) cai todo para o meu lado direito.
E isto é incrivelmente irritante.
- Secar uma mão. Quando por alguma razão molho apenas uma das mãos, tenho de molhar a outra de propósito para as poder secar. É muito desconfortável ter uma mão molhada e a outra seca em contacto com a toalha. BrrRrRr, arrepios.
- Coisas do lado errado. Não são só os pacotes de batata frita abertos ao contrário que me chateiam, há todo um conjunto de coisas que me tocam no sistema nervoso caso estejam / sejam usadas do lado errado. Como por exemplo, o lado da fronha da almofada que tem a abertura tem de estar do lado direito (esquerda de quem está deitado de barriga para cima). Porquê? Não sei.
Ou ainda barrar o pão do lado errado da fatia (o que tem menor superfície de miolo visível).No caso de ser uma sandes, o lado certo fica para dentro em ambas as fatias.
Regra geral, há um modo muito simples de notar a diferença no pão de forma, partindo do princípio de que está na vertical, o lado certo de todas as fatias até chegarmos a meio do pão é o de baixo. A partir daí, é o de cima.
Com pães caseiros já não é tão fullproof porque já são mais irregulares, tendo de se proceder a uma análise mais cuidada.
- Lençol para um lado, edredão para outro. Ou como eu gosto de lhe chamar, o mistério que perdura desde a minha infância. Não percebo se é da maneira como durmo, do modo como dou voltas na cama, ou seja lá o que for. Mas a verdade é que, invariavelmente, o lençol acaba sempre por cair todo para o meu lado esquerdo e o edredão (ou manta) cai todo para o meu lado direito.
E isto é incrivelmente irritante.
- Secar uma mão. Quando por alguma razão molho apenas uma das mãos, tenho de molhar a outra de propósito para as poder secar. É muito desconfortável ter uma mão molhada e a outra seca em contacto com a toalha. BrrRrRr, arrepios.
- Coisas do lado errado. Não são só os pacotes de batata frita abertos ao contrário que me chateiam, há todo um conjunto de coisas que me tocam no sistema nervoso caso estejam / sejam usadas do lado errado. Como por exemplo, o lado da fronha da almofada que tem a abertura tem de estar do lado direito (esquerda de quem está deitado de barriga para cima). Porquê? Não sei.
Ou ainda barrar o pão do lado errado da fatia (o que tem menor superfície de miolo visível).No caso de ser uma sandes, o lado certo fica para dentro em ambas as fatias.
Regra geral, há um modo muito simples de notar a diferença no pão de forma, partindo do princípio de que está na vertical, o lado certo de todas as fatias até chegarmos a meio do pão é o de baixo. A partir daí, é o de cima.
Com pães caseiros já não é tão fullproof porque já são mais irregulares, tendo de se proceder a uma análise mais cuidada.
terça-feira, junho 01, 2010
Frio
Estava eu a tentar arranjar espaço no disco quando dei com este vídeo que gravei nos primeiros dias de estadia na Finlândia, claramente efeito secundário da temperatura.
Agora até dava jeito um vento árctico ou dois para arrefecer aqui estas paragens.
E já agora, um before/after que me lembrei de fazer.
Agora até dava jeito um vento árctico ou dois para arrefecer aqui estas paragens.
E já agora, um before/after que me lembrei de fazer.
sexta-feira, maio 28, 2010
Surpresa!
Há 5 anos atrás, quando fui forçado a comprar um telemóvel, andava a ver do que ele era capaz de fazer e dei por mim a olhar para o calendário.
Na altura estava numa situação parecida, absolutamente nenhum plano ou ideia sobre o que fazer a seguir. Decidi tentar surpreender-me a mim próprio. Pôr aquilo a despertar num futuro não tão próximo e descobrir se estava lá para o ver.
Escolhi uma data redonda, 28 de Maio de 2010, inseri a frase que deveria aparecer e fiz o meu melhor para tirar aquilo tudo da memória.
Vamos fingir que isto é uma foto fantástica em que se consegue ler a frase "Are you still alive?" e não uma mancha desfocada.
Parece que é altura de marcar nova data.
Na altura estava numa situação parecida, absolutamente nenhum plano ou ideia sobre o que fazer a seguir. Decidi tentar surpreender-me a mim próprio. Pôr aquilo a despertar num futuro não tão próximo e descobrir se estava lá para o ver.
Escolhi uma data redonda, 28 de Maio de 2010, inseri a frase que deveria aparecer e fiz o meu melhor para tirar aquilo tudo da memória.
Não funcionou. Aqui há coisa de uns 3 meses veio-me à cabeça a festa surpresa e nunca mais a consegui esquecer.
Vamos fingir que isto é uma foto fantástica em que se consegue ler a frase "Are you still alive?" e não uma mancha desfocada.
Parece que é altura de marcar nova data.
sexta-feira, abril 16, 2010
Mais coisas que odeio
- Intervalos no cinema. Os anúncios intermináveis já são horríveis, mas parar o filme a meio? Tenham juízo!
- Caniches. Cãezinhos minúsculos com a mania que são os maiores e um penteado que envergonhava uma ovelha.
- A primeira e última fatia de um pão de forma. Não é preciso dizer mais nada, são sempre as fatias que resistem até ao final. No fundo, a primeira fatia suporta uma maior carga emocional porque é ela que está sempre no caminho das fatias boas, mas como a única coisa que decidiu qual das duas ia ficar em cima foi o acaso. Acho por bem dirigir o meu ódio a ambas, só para uma não se ficar a rir da outra.
- Programas de televisão sobre tecnologias "futuras". Desde que me lembro de ver estes programas é sempre a mesma coisa. O futuro vai ser um espectáculo, vai andar tudo contente, vamos ser capazes de fazer tudo e mais alguma coisa. E a tecnologia que vai permitir isso está já ali ao virar da esquina! Os primeiros protótipos estão a ser desenvolvidos neste momento e vão aparecer no mercado já daqui a 3 anos!! And then nothing happens. O optimismo destes programas irrita-me profundamente, mesmo quando a ideia é incrivelmente idiótica / inútil, andam para ali todos contentes a explicar como nos vai mudar a vida. Estejam mas é calados e inventem mas é bebidas permanentemente frescas ou uma maneira de dar saltos de 3 metros de altura. (A vara não conta).
- Coisas deste estilo:
- Caniches. Cãezinhos minúsculos com a mania que são os maiores e um penteado que envergonhava uma ovelha.
- A primeira e última fatia de um pão de forma. Não é preciso dizer mais nada, são sempre as fatias que resistem até ao final. No fundo, a primeira fatia suporta uma maior carga emocional porque é ela que está sempre no caminho das fatias boas, mas como a única coisa que decidiu qual das duas ia ficar em cima foi o acaso. Acho por bem dirigir o meu ódio a ambas, só para uma não se ficar a rir da outra.
- Programas de televisão sobre tecnologias "futuras". Desde que me lembro de ver estes programas é sempre a mesma coisa. O futuro vai ser um espectáculo, vai andar tudo contente, vamos ser capazes de fazer tudo e mais alguma coisa. E a tecnologia que vai permitir isso está já ali ao virar da esquina! Os primeiros protótipos estão a ser desenvolvidos neste momento e vão aparecer no mercado já daqui a 3 anos!! And then nothing happens. O optimismo destes programas irrita-me profundamente, mesmo quando a ideia é incrivelmente idiótica / inútil, andam para ali todos contentes a explicar como nos vai mudar a vida. Estejam mas é calados e inventem mas é bebidas permanentemente frescas ou uma maneira de dar saltos de 3 metros de altura. (A vara não conta).
- Coisas deste estilo:
PORQUÊÊÊÊÊÊ?!
quinta-feira, abril 08, 2010
Suínos
A função de auto-complete do Google tem piada, sugere-nos as coisas mais procuradas com base no que já escrevemos na search box. Aqui há coisa de minutos deu-me para procurar qualquer coisa, que entretanto até já me esqueci, quando reparo numa escolha interessante.
Vamos pôr de lado a quantidade enorme de pessoas que tenta alimentar o seu piriquito com a sua própria diarreia, ou os tipos surpresos por terem um paquistanês morto no sofá.
Costeletas de porco? A sério?
Felizmente, segundo a explicação do dicionário, não se trata de um insulto e, aparentemente, somos o melhor povo que existe desde que não nos chamem de espanhóis.
Por falar em porcos, quando penso que não poderia ser mais inútil, sou presenteado com tipos cujo projecto final de curso foi desenvolver brinquedos para porcos mais eficazes. Sim, porque segundo a lei dinamarquesa e britânica (e provavelmente muitos outros países), é obrigatório haver uma média de X brinquedos para porcos em cada pocilga.
Bom, suponho que se os tornar mais saborosos não será assim TÃO inútil, mas mesmo assim... "Fuddas Careyu!"
Vamos pôr de lado a quantidade enorme de pessoas que tenta alimentar o seu piriquito com a sua própria diarreia, ou os tipos surpresos por terem um paquistanês morto no sofá.
Costeletas de porco? A sério?
Felizmente, segundo a explicação do dicionário, não se trata de um insulto e, aparentemente, somos o melhor povo que existe desde que não nos chamem de espanhóis.
Por falar em porcos, quando penso que não poderia ser mais inútil, sou presenteado com tipos cujo projecto final de curso foi desenvolver brinquedos para porcos mais eficazes. Sim, porque segundo a lei dinamarquesa e britânica (e provavelmente muitos outros países), é obrigatório haver uma média de X brinquedos para porcos em cada pocilga.
Bom, suponho que se os tornar mais saborosos não será assim TÃO inútil, mas mesmo assim... "Fuddas Careyu!"
quarta-feira, março 24, 2010
Afinal não somos assim tão poucos
De acordo com uns tipos da imprensa, Portugal está cheio de malucos. O que não me surpreende, visto que das pessoas que conheço, muito poucas me parecem sãs.
Quase que somos os campeões dos parafusos a menos (malditos EUA são sempre melhores em tudo), assim temos finalmente uma desculpa para o país.
Vai daí, a culpa é dos outros 75%.
Quase que somos os campeões dos parafusos a menos (malditos EUA são sempre melhores em tudo), assim temos finalmente uma desculpa para o país.
Vai daí, a culpa é dos outros 75%.
sábado, março 20, 2010
Coisas que adoro
Esta foto diverte-me sempre que olho para ela, faz já alguns anos. Tem de se ver grande para se poder apreciar a magnificência da performance artística deste cão, mais expressivo que muito actores.
segunda-feira, março 08, 2010
Coisas que odeio
- Mexer em plásticos molhados (sacos, pacotes de batata frita, comandos de tv enrolados em celofane)
- O som de esferovite a ser pressionado contra alguma coisa, especialmente se for mais esferovite
- Que abram embalagens pelo lado errado
- Abóboras (como ingrediente culinário)
- O som de esferovite a ser pressionado contra alguma coisa, especialmente se for mais esferovite
- Que abram embalagens pelo lado errado
O mais estúpido? Não encontrei fotos online sobre o assunto e tive de abrir eu mesmo um pacote pelo lado errado. AAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH! Odeio-me tanto!
- Abóboras (como ingrediente culinário)
quinta-feira, março 04, 2010
Embaixada
Não sou nenhum perito na coisa, mas parece-me que há qualquer coisa na atitude e maneira como as pessoas dum certo país se comportam (Way to generalize Batman!). Qualquer coisa a que estamos habituados desde putos, que nos faz sentir em casa.
Aqui há coisa de uns meses tive oportunidade de sentir isso mesmo, quando tive de me dirigir à embaixada portuguesa para renovar o bilhete de identidade após viver durante uns bons meses num país em que, tirando a maneira como bebem, todos parecem agir de maneira extremamente civilizada e profissional. Cumprir as regras é algo que a maioria faz e damos por nós a agir da mesma forma só para não destoarmos. Mesmo se isso incluir esperar uma eternidade num semáforo duma estrada de 5cm de largura, só porque está vermelho.
De qualquer forma, lá telefonei para a embaixada para saber do que precisava para tratar da renovação do BI e passou-se mais ou menos desta forma:
- Bom dia, era para saber o que é preciso para renovar o bilhete de identidade.
- É muito urgente? É que o tipo que trata disto está de férias e eu não percebo muito do assunto.
Lá consegui convencer o relutante empregado de que ia mesmo passar por lá e que mais valia dizer-me o que o eu queria.
Uns dias depois, bilhete de comboio e 200kms mais tarde chego à embaixada ainda fora do horário, dou umas voltas por Helsinki para passar o tempo e, após uns 5 minutos passados a descodificar as mensagens na parede que explicavam como usar o sistema de portas e campainhas duplas que não pareciam ter sentido nenhum, lá sou atendido.
Ora vejamos, de forma resumida o que se passou:
- Presenteado com a mesma desculpa utilizada no telefonema.
- Informado de que o correio diplomático parte todas quintas de manhã (era sexta) de 15(!) em 15 dias. Chega a Lisboa, é processado e demora mais 15 dias a ser enviado de volta.
- Avisado várias vezes enquanto preencho os formulários de que o funcionário não sabe muito bem o que está a fazer e que, há uma boa probabilidade de estar a fazer merda e ter de repetir o processo quando receber a resposta daqui a 1 mês.
- Tinta para a impressão digital está quase seca.
- Não há toalhetes para limpar o dedo. Sou convidado a ir à área restrita da embaixada para o lavar.
- Não tem dinheiro para me dar o troco do que paguei pelos formulários por isso vai pedir moedas aos restantes funcionários.
- Presença duma teia de aranha que liga a parede lá ao fundo à planta em cima da secretária, ao lado do tipo.
Convenhamos que também não sou dos gajos com mais sorte do mundo, senão vejamos.
Um documento que tem anos de validade, expira enquanto estou no estrangeiro, dias antes de querer viajar de volta para casa. A papelada demora, na melhor das hipóteses 1 mês a chegar e estamos no mês de Agosto, quando está tudo de férias na praia.
Ao longo de todo este processo, a única coisa que me vinha à cabeça era "Ahh! Que saudades que tinha de Portugal!".
Aqui há coisa de uns meses tive oportunidade de sentir isso mesmo, quando tive de me dirigir à embaixada portuguesa para renovar o bilhete de identidade após viver durante uns bons meses num país em que, tirando a maneira como bebem, todos parecem agir de maneira extremamente civilizada e profissional. Cumprir as regras é algo que a maioria faz e damos por nós a agir da mesma forma só para não destoarmos. Mesmo se isso incluir esperar uma eternidade num semáforo duma estrada de 5cm de largura, só porque está vermelho.
De qualquer forma, lá telefonei para a embaixada para saber do que precisava para tratar da renovação do BI e passou-se mais ou menos desta forma:
- Bom dia, era para saber o que é preciso para renovar o bilhete de identidade.
- É muito urgente? É que o tipo que trata disto está de férias e eu não percebo muito do assunto.
Lá consegui convencer o relutante empregado de que ia mesmo passar por lá e que mais valia dizer-me o que o eu queria.
Uns dias depois, bilhete de comboio e 200kms mais tarde chego à embaixada ainda fora do horário, dou umas voltas por Helsinki para passar o tempo e, após uns 5 minutos passados a descodificar as mensagens na parede que explicavam como usar o sistema de portas e campainhas duplas que não pareciam ter sentido nenhum, lá sou atendido.
Ora vejamos, de forma resumida o que se passou:
- Presenteado com a mesma desculpa utilizada no telefonema.
- Informado de que o correio diplomático parte todas quintas de manhã (era sexta) de 15(!) em 15 dias. Chega a Lisboa, é processado e demora mais 15 dias a ser enviado de volta.
- Avisado várias vezes enquanto preencho os formulários de que o funcionário não sabe muito bem o que está a fazer e que, há uma boa probabilidade de estar a fazer merda e ter de repetir o processo quando receber a resposta daqui a 1 mês.
- Tinta para a impressão digital está quase seca.
- Não há toalhetes para limpar o dedo. Sou convidado a ir à área restrita da embaixada para o lavar.
- Não tem dinheiro para me dar o troco do que paguei pelos formulários por isso vai pedir moedas aos restantes funcionários.
- Presença duma teia de aranha que liga a parede lá ao fundo à planta em cima da secretária, ao lado do tipo.
Um documento que tem anos de validade, expira enquanto estou no estrangeiro, dias antes de querer viajar de volta para casa. A papelada demora, na melhor das hipóteses 1 mês a chegar e estamos no mês de Agosto, quando está tudo de férias na praia.
Ao longo de todo este processo, a única coisa que me vinha à cabeça era "Ahh! Que saudades que tinha de Portugal!".
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Coisas que descobri o ano passado
Uma vez que o ritmo a que aprendo coisas é cada vez mais diminuto (não por já saber tudo, mas por falta de capacidade cerebral), resolvi escrever uma mini-lista do que captei durante este ano que passou:
- Manusear neve é terrivelmente desconfortável, passados uns segundos e tem-se as mãos em agonia. O tipo que inventou os bonecos de neve devia ser masoquista.
- Temperaturas negativas, por outro lado, não são assim tão más como pensava. Mais uma camada de roupa e vai tudo dar ao mesmo.
- Com tempo suficiente e algum treino, é possível expandir o estômago o suficiente de modo a conseguir comer uma refeição inteira no restaurante vietnamita mais awesome da história.
- Nadar é fixe e parece-me mais perto de voar do que saltar dum avião.
- Lasertag é porreiro, mas faz-me chegar à conclusão de que vou precisar de armas automáticas para me safar num eventual zombie apocalypse.
- Sou um cozinheiro extraordinariamente mau, mas divirto-me bastante.
E acho que por enquanto é tudo. Nada mau, uma média de 0.5 descobertas por mês. Foi de facto um ano muito produtivo, a ver se descanso um pouco em 2010.
- Manusear neve é terrivelmente desconfortável, passados uns segundos e tem-se as mãos em agonia. O tipo que inventou os bonecos de neve devia ser masoquista.
- Temperaturas negativas, por outro lado, não são assim tão más como pensava. Mais uma camada de roupa e vai tudo dar ao mesmo.
- Com tempo suficiente e algum treino, é possível expandir o estômago o suficiente de modo a conseguir comer uma refeição inteira no restaurante vietnamita mais awesome da história.
- Nadar é fixe e parece-me mais perto de voar do que saltar dum avião.
- Lasertag é porreiro, mas faz-me chegar à conclusão de que vou precisar de armas automáticas para me safar num eventual zombie apocalypse.
- Sou um cozinheiro extraordinariamente mau, mas divirto-me bastante.
E acho que por enquanto é tudo. Nada mau, uma média de 0.5 descobertas por mês. Foi de facto um ano muito produtivo, a ver se descanso um pouco em 2010.
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